Biografia
A POLÍTICA A SERVIÇO DA POPULAÇÃO
Leonardo Picciani alia duas características que à primeira vista parecem contraditórias, mas que, em seu caso, se complementam: juventude e experiência. A convivência com os atores políticos do Estado e do país e o interesse pelas discussões sobre os rumos do Rio de Janeiro e do Brasil levaram este fluminense de Nilópolis, nascido em 6 de novembro de 1979, a disputar sua primeira eleição, em 2002, para a Câmara Federal. De lá para cá, as votações aumentaram, assim como as responsabilidades assumidas por ele.
Eleito em 2002 com 151.942 votos, Leonardo foi, aos poucos, conquistando mais eleitores graças ao seu jeito tranquilo de ser e ao seu empenho em favor de assuntos de interesse da população. Em 2006, obteve 173.211 votos; em 2010, 165.630; e em 2014, 180.741, colocando-o entre os cinco mais votados no Estado.
UM HOMEM COERENTE E DE DIÁLOGO
Na Câmara, Leonardo demonstrou espírito de liderança e capacidade técnica para tratar de temas diversos que envolvem os destinos do país. Em 2007, por exemplo, foi eleito presidente mais jovem da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), uma das mais importantes da Câmara. Ao longo dos mandatos, relatou importantes projetos, como a mensagem que criou o Programa Federal do Primeiro Emprego, o Marco Regulatório das Agências Reguladoras, a lei de cotas no serviço público, e a limitação do uso das Medidas Provisórias pelo governo federal. É de sua autoria a Lei 13.142/2015, que aumentou as penas para homicídio praticado contra policiais e agentes de segurança. Foi, ainda, relator da CPI da Pirataria e é de sua autoria a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que muda o artigo 155 da Carta Magna, propondo que o ICMS sobre o petróleo e energia passe a ser cobrado nos estados produtores, e não no destino final, beneficiando o Rio de Janeiro.
Graças à sua atuação como articulador, sempre disposto a ouvir as diferentes correntes de pensamentos no partido e no Parlamento, em 2015 Leonardo foi eleito líder do PMDB na Câmara, sendo reeleito em 2016 para mais um ano.
EXPERIÊNCIA ADMINISTRATIVA
Quando estava exercendo seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados, Leonardo assumiu a Secretaria de Estado de Habitação (SEH), uma das mais importantes do Rio de Janeiro. Cuidar da Pasta que tem como objetivo reduzir o déficit habitacional no Estado e contribuir para que a população tenha direito a uma moradia digna não é tarefa simples. Mas, em pouco menos de três anos de atuação, Leonardo regularizou 12 terrenos, que ficaram aptos a receber cerca de R$ 1 bilhão de investimentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, beneficiando 16 mil famílias. Na função de secretário, ele reformou 70 conjuntos habitacionais, atendendo 80 mil famílias, e promoveu um amplo programa de urbanização de assentamentos, dando título de posse a mais de 3.500 pessoas.
Por conta de sua atuação em busca de soluções para problemas que afetam as pessoas em seu dia-a-dia e graças à sua disposição para o diálogo, em maio de 2016 ele assumiu o Ministério do Esporte. Um desafio olímpico, diga-se.
ESPORTE COMO PRÁTICA DE VIDA
Leonardo atuou no Ministério do Esporte como um atleta disposto a dar o melhor de si pelo seu país. Aliás, o amor pelo esporte vem desde criança. Quando menino, praticou judô. Depois, dedicou-se ao jiu-jitsu, chegando à faixa preta. E há cerca de cinco anos é adepto do ciclismo de estrada.
Os desafios à frente do Ministério do Esporte foram grandes. De imediato, coube a ele cuidar da reta final dos preparativos das Olimpíadas e Paralimpíadas. Os Jogos acabaram sendo um sucesso. Para o então ministro, o Brasil deu ao mundo uma demonstração de garra, dinamismo e eficiência.
Mas o ministério não se limitou à realização de grandes eventos. Após as Olimpíadas, Leonardo dedicou-se a cuidar do legado que ficou para o país. Ele também estimulou sua equipe a difundir o esporte como política social, por meio de diversos programas voltados às crianças e idosos – de acordo com o IBGE, 62,1% dos brasileiros com 15 anos ou mais não praticam qualquer esporte ou atividade física.
E após o Brasil obter sua melhor marca nas Olimpíadas – 12ª colocação -, foi preciso continuar investindo nos atletas brasileiros para o novo ciclo olímpico visando aos Jogos de Tóquio, em 2020. Leonardo esteve à frente do Ministério do Esporte por quase dois anos, e sua gestão alcançou importantes conquistas e avanços voltados ao crescimento do desporto do país. Seu trabalho baseou-se principalmente no apoio aos desportistas de alto rendimento, no incentivo aos programas de inclusão social por meio do esporte, e na ampliação do legado olímpico.
Leonardo deixou o ministério no início de abril de 2018, para retomar seu mandato de deputado federal na Câmara, onde segue sendo um defensor dos atletas e das causas do esporte brasileiro.
A FAMÍLIA É SUA BASE E SEU REFÚGIO
Leonardo é casado com a atriz Janine Salles. Eles têm uma filha, Maria Júlia. Ele também é pai de Maria Eduarda e Vittorio, fruto de seu casamento anterior com a empresária Gisele Novaes. Leonardo formou-se em direito pela Universidade Cândido Mendes. A profissão de advogado o ajuda em seu dia-a-dia seja na Câmara dos Deputados, na Secretaria de Habitação ou no Ministério do Esporte. Nas horas que tem de descanso, ele gosta de ficar com a família. Janine às vezes o acompanha na prática do ciclismo de estrada. Quando há tempo, um dos passatempos preferidos deles é ir para o campo.